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inglês na internet para crianças
English at Internet for Children
Eloi Feitosa
English at Internet for Children
Eloi Feitosa
UNESP - São José do Rio Preto (SP)
eloi@ibilce.unesp.br
Rosemara Perpetua Lopes
UNESP - Presidente Prudente (SP)
rosemaralopes@gmail.com
Com a globalização, o inglês passou a ser fundamental e aprender este idioma tornou-se uma necessidade e um desafio. Nesse contexto, ganha força a idéia de investir no potencial das crianças para a aprendizagem de uma segunda língua. Considerando esta possibilidade, apresentamos o computador e seus recursos como aliados no trabalho de ensinar inglês a crianças, com a ressalva de que, para crianças com idade entre dois e cinco anos, não se trata de ensino propriamente, mas de vivências em atividades lúdicas que favoreçam seu desenvolvimento cognitivo.
No processo de aprender inglês, cada criança tem seu próprio ritmo de aquisição da linguagem. O uso de jogos educacionais que incluam pronúncia (spelling), audição (listening) vocabulário, gramática básica etc. pode ser favorável, nesse período. As “lições” (situações de aprendizagem) devem ser mais atrativas, a fim de que a criança aprenda o idioma com interesse e prazer, e o ambiente tranquilo e prazeroso.
Na medida do possível aprender inglês deve ser algo agradável, interessante e motivador para criança, sem esquecer que estudo é trabalho, segundo a perspectiva gramsciana [1]. Com a Internet, as chances de aprender se ampliam, segundo afirma Baranauskas et al. (1999). “Ferramentas” disponíveis no universo online, tais como as indicadas no blog “MeuInglês” (<http://meuingles.blogspot.com>) podem tornar o aprender descomplicado. Entretanto, é preciso saber selecionar e utilizar as ferramentas disponíveis na web. Professores, alunos e demais usuários da Internet devem ter critérios claros de escolha do material e usá-lo a partir de uma abordagem pedagógica que supere a tradicional, da qual trata Mizukami (1986).
Há algum tempo os recursos audiovisuais estão presentes no ensino de inglês, segundo Paiva (2009), entretanto, se as tecnologias hoje são outras, o mesmo não ocorre com a abordagem de ensino, que se mantém. No caso do inglês, o ensino ainda baseado na mídia impressa (livro didático com lições seguidas de interpretação de texto) pode avançar e incluir recursos que o tornem mais interativo. Para crianças pequenas nascidas na era digital, este parece ser um aspecto essencial.
Referências
BARANAUSKAS, M. C. C. et al. Uma taxonomia para ambientes de aprendizado baseados no computador. In: VALENTE, J. A. (Org.) O computador na sociedade do conhecimento. Campinas: UNICAMP/NIED, 1999, p. 49-87.
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.
PAIVA, V. L. M. O. O uso da tecnologia no ensino de línguas estrangeiras: breve retrospectiva histórica. Linguagem & Ensino (UCPel), 2009.
[1] Antonio Gramsci é um pensador marxista. Acesse <http://www.marxists.org/archive/gramsci/index.htm>, para saber mais a respeito.
Publicado em 26/01/2011.
Publicado em 26/01/2011.
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